terça-feira, 15 de junho de 2010

Do porque dos sentires

"Não o conseguirá quem não o sente,
A quem não fluir do peito sem requintes,
P'ra, com deleite omnipotente,
Conquistar todos os ouvintes
Juntae, fervei aqui e ali,
Guisados com o manjar vizinho,
E das escassas cinzas expelli
O vosso flammejar mesquinho.
Creanças, monos, vos admirarão
Mas, nunca falareis a um outro coração,
Se o próprio vos não inspirar."

Fausto - Goethe

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